6 de abril de 2012

Caos e torpor


Há dias que deveriam ser esquecidos.
Mas, são muito densos para serem apagados.
Momentos, mesmo que breves,
Em que as palavras paralisam.
Rouba-lhe as forças;
Param o tempo por alguns instantes.
Suspende-te do chão,
E te solta no ar...
Enquanto o mundo continua girando.
Há dias que não merecem adjetivos.
Inefável!
E nesse caos,
A única palavra que se vê ao longe, é:
Coragem!
Como se dissesse:
Caminha, pois o tempo não para;
O passado não volta;
E o desejo não muda o presente.
E continua dizendo:
Junta a tua fé.
Usa-a de muleta, se for preciso;
Até ter forças para sustentar tuas pernas,
Mas, caminha!
Segura teu pranto,
Guarda tuas tristezas
(para o chuveiro, travesseiro ou os momentos de solidão)
Recolhe teus cacos,
Esconde-os no armário
Ou em um canto seguro,
E vai colando-os no lugar.
Coragem!
Muitos precisam de ti.
Portanto, caminha!

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Fernanda!!! Boa tarde...
Adorei ler Caos e torpor.
Excelente conhecer seu trabalho.
Sua palavras motivou estes breves comentários. e Sua descrição na entrada foram determinantes para reforçar esta espontâniededa.

Parábens..transmitiu seus pensamentos ou fez o meu absorver uma ideia.
dwali@hotmail.com

Anônimo disse...

Algumas correções...por favor!
motivaram...
sua...
espontaniedade...


Quando li sua descrição, lembrei de uma querida amiga, uma vez disse:
obedeça-me e serei sua escrava!!!

E prazer...Fábio
dwali@hotmail.com