uma canoa p'ra um,
que tremula nas águas do mar.
Sentindo sob si o balançar do mar,
Seguindo, tentando se equilibrar;
remando, tentando conduzir.
E a água vida viva o embala,
n'um p'rá lá e p'ra cá
que pouco a pouco o movimenta.
Ora, passando por tempestades
[por descuido do remo ou força do vento]
as ondas quase nos tomba, sufoca, afoga.
Ora, levados às calmarias
balançamos suaves no seu tremular,
como em redes, que nina e afaga.
Tentando se equilibrar e conduzir,
nessas ondas seguimos
sem identificar onde finda o mar...
Mas a orla, cada vez mais se aproxima.
Ora, passando por tempestades
[por descuido do remo ou força do vento]
as ondas quase nos tomba, sufoca, afoga.
Ora, levados às calmarias
balançamos suaves no seu tremular,
como em redes, que nina e afaga.
Tentando se equilibrar e conduzir,
nessas ondas seguimos
sem identificar onde finda o mar...
Mas a orla, cada vez mais se aproxima.
Onde as ondas se quebram,
e devolvem para a areia, tudo que não é mar.
e devolvem para a areia, tudo que não é mar.
Não há mais o equilibrar,
as águas se vão, vazias;
retornam para o alto mar.
Tem-se o fim do balanço, da vida.
Restou apenas a canoa, que o viver sustentou.
as águas se vão, vazias;
retornam para o alto mar.
Tem-se o fim do balanço, da vida.
Restou apenas a canoa, que o viver sustentou.
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