5 de junho de 2008

Vous

je ne sais pas dire des mots beaux…
je, simple apprenti d'auteur
n'ai pas appris à faire des déclarations d'amour…
je fais jeu d'expressions…
je conjugue des pauvres rimes
ne sais pas être poète,
mais je le veux être
pour vous…
je sais être près,
faire moi cadeau,
vous…
il me fait avoir des volontés
être meilleur
de continuer
avec vous…
j'ai déjà voulu aller bien que…
mais, maintenant, jusqu'à j'ai décidé de rester…
je me sens bien,
me sens te réjouit,
se sentvous…
autant idées,
autant rêves…
traduction des images de mon esprit
vous...
vous me rappelez musique
chant
poème
sonnet
dans eux rencontre
vous…
vocables écrits,
choses que j'ai pensé…
sur
pour
par
vous...
je, être normal,
commun à autant autres,
veux être différent,
t'enchanter
te retenir
avoir de plus en plus
être différent,
par moi,
pour
vous.

3 comentários:

Fernanda Matos disse...

não sei dizer palavras belas...
eu, mero aprendiz de escritor
não aprendi fazer declarações de amor...
faço joguete de expressões...
conjugo pobres rimas
não sei ser poeta,
mas o quero ser
pra vc...
sei estar perto,
fazer-me presente,
prestativo
você...
me faz ter vontades
ser melhor
continuar
com vc...
eu já quis ir embora...
mas, agora, até resolvi ficar...
me sinto bem,
me sinto alegre,
me sinto
você...
tantas idéias,
tantos sonhos...
tradução das imagens da minha mente
você...
me lembra música
canto,
poema
soneto
neles encontro
você...
vocábulos escritos,
coisas que pensei...
sobre
para
por
você...
eu, ser normal,
comum a tantos outros,
quero ser diferente,
te encantar
te reter
ter cada vez mais
por mim,
pra
você...

Anônimo disse...

Fernanda,
Gostei de seus poemas, são interessantes, muito. Mas, mais ainda, é o prazer de descobrir que o seu heterônimo é o francês. Por ser menos explícito? Pareceu-me que nele você se observa de um ponto focal mais amplo. Há uma grande angular que abarca mais do que o nome original. Impressão minha? Pode ser. E tem a coincidência do nome, como sua marca de origem multiplicante.
Não gostei, porém, da tradução (perdoe-me), uma explicação de si que diminui o original. Uma mulher como você não deve se explicar. Seus poemas gritam para mim, exatamente, que você não quer ser explicada. Então, para quê?
No mais, foi uma alegria cruzar com o seu blog. Parabéns. Sua escrita é bela.
P.

Fernanda Matos disse...

Prezado “Anônimo”,
Agradeço pela visita, e pelo comentário.
Minha principal característica é a contradição, como diz minha descrição.
Pra que facilitar, seguir os padrões, o interessante é ser complexo.
Em minhas palavras me escondo ao mesmo tempo em que me mostro.
Daí a tradução!
Foi intencional.