em minha mente, silêncio,
não há escrita, nem versos,
não há projetos, métodos ou construções teórico-analíticas;
em síntese, nada do comum de outrora há
entre os auriculares,
as palavras e criações jazem dormentes,
fragmentadas, dispersas cada qual em cada recanto;
no silêncio do eu, apenas esperas
que, transcorrido o serenar,
se desvele um mundo sem limites,
repleto de riqueza de sensações e ideias,
das funções até então latentes
em lampejo breve, essas linhas da poeira do recinto.
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