Sou de pouca fala,
Não fico tagarelando,
Até que me esforço,
Tento render assunto,
Mas, não sou dado à essas coisas.
Muitas vezes, prefiro o silêncio,
E na confusão de muitas ideias e sentimentos,
Muitas vezes, prefiro o silêncio,
E na confusão de muitas ideias e sentimentos,
Escrevo.
Escrevo o que sinto,
O que penso,
O que vejo, ou
Simplesmente escrevo.
Escrevo porque escrevo.
Como um pintor retratando a paisagem,
um fotógrafo registrando o momento,
Escrevo.
Transformo em palavras,
Não faladas,
Nem cantadas,
Apenas escritas,
O que percebo,
A paisagem,
A vontade,
A saudade,
Tudo vira palavra,
Vira escrita.
Se serão lidas,
Não sei.
Se serão apreciadas,
Sei menos ainda.
Escrevo para esvaziar minha alma,
Acalmar minha mente,
(ou vice-versa)
Como uma inquietude...
Escrevo.
Escrevo.
Escrevo porque escrevo.
Ora com muita razão,
Ora por razão nenhuma.
Só sei que escrevo,
E por hora, isto basta.
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