Frágil criança
Que o tempo apagou.
Que o tempo apagou.
Mulher bela e forte
Hoje, Flor sensível
Vive agora no canto
Contando o tempo
Para o tempo passar
E acabar
Não vendo mais sentido nos dias
Ou razão de ser
Minha flor criança
Com pétalas machucadas pelo tempo
E pelas tempestades
Não sabe envelhecer.
E eu não sei o que fazer
Nessa inversão de filha-mãe,
não tenho a maturidade necessária para te acolher
Queria te por no colo,
E poder dizer que tudo ficará bem,
Que com um beijinho tudo irá passar.
Mas, você, tão esperta não ia acreditar.
Então, deixo o silêncio reinar,
Ficando ao teu lado
Enquanto teu sono não vem.
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